sexta-feira, 25 de março de 2011

FUNDAMENTOS PARA EDUCAÇÃO NA DIVERSIDADE

Falar de uma Educação para a Diversidade e Cidadania exige de nós professores estudantes reflexões mais profunda de nossas ações, que consiste em quebrar nossos próprios conceitos diante de tantos conceitos que foram colocados para a sociedade e que nós professores muitas vezes também adotamos como nosso.
Ao tomar posse do texto em questão fui atentando-me para o que julgamos sempre como verdade absoluta. No entanto, pautei-me na reflexão de Violência e Paz, o que circula minha mente neste momento é que realmente cresci tendo como verdadeiros os conceitos de violência que seriam os maus tratos, os assassinatos, fazer o mal ao outro principalmente físico, assim como eu; acredito que muitas outras pessoas tinham a violência como o oposto da paz.
Meu conceito de paz com os estudos foi se modificando, porém percebo que boa parte da sociedade não se atentou para a violência como uma questão social que aumenta a discriminação, o preconceito e as desigualdades sociais e não somente a agressão física, o constrangimento psíquico. A violência não é apenas fruto de um indivíduo que cometeu um crime e que precisa ser moldado nos padrões da sociedade e para isso muitas vezes deve ser afastado do convívio social.
Vejo a violência como consequência dos acontecimentos que foram se acumulando na sociedade, a aquisição de conceitos padronizadores, e aceitos. Ao fazer uma reflexão dos subtítulos a serem discutidos vejo vestígios de violência do principio ao fim, quando se fala de tolerância e intolerância, de preconceito, diversidade e desigualdade, liberdade e igualdade, cidadania passiva e cidadania ativa até chegar nela propriamente dita a violência e a paz.
No dia a dia das pessoas a violência está contida com muita frequência. Quem nunca agiu com violência? No trabalho, em casa, na rua, em um outro lugar? Com uma pessoa conhecida ou desconhecida? Com alguém ou alguma coisa? Com você mesmo? Não importa o grau de violência só sei que ela está no meio social, no convívio entre as pessoas. Muitas ocorrem quase que despercebidas.
Em nome de algumas verdades individuais e sociais valores estão desaparecendo como o respeito ao próximo, a vida, algumas fatalidades facilmente são substituídas, parece estar se banalizando porque é frequente ouvirmos notícias de violência que chocam cada uma pior que a outra é como se já tivéssemos acostumando com tanta violência.
O professor convive com a violência frequentemente, os alunos resolvem tudo ou quase tudo com violência, fica então ao professor o difícil papel de trabalhar a paz, porém como fazer isso se no meio dos profissionais também ocorre à violência; não digo uma violência que todos veem, mas uma violência silenciosa na disputa de ocupar uma posição melhor que o outro. Tudo em nome de ocupar um melhor lugar ao sol, de conseguir melhores condições aos filhos, para manter o padrão social que a sociedade exige. E as condições de trabalho também não têm teor de violência como: classes super lotadas, alunos com problemas familiares, e de aprendizagens, indisciplina, salário baixo, jornada dupla ou até mesmo tripla, entre tantas outras violências.
Com as necessidades apontadas pela sociedade e com as novas políticas educacionais fica ao professor a responsabilidade em trabalhar nas suas práticas pedagógicas ações que ensinem as crianças a exercerem o respeito à dignidade humana, proporcionando o respeito às diferenças e igualdades entre os seres humanos. Porém, vejo que essas práticas precisam acontecer aos profissionais da educação, para depois eles desenvolverem com grandeza e sucesso essas pedagogias tão comentadas atualmente. 
 

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